O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.
(Preparativos de Viagem)
Este Blog é dedicado aos amantes das artes, sobretudo da arte poética. Aos amantes de todas as formas de poesia, que encontram nas letras o consolo para os momentos de aflição e comemoração para os momentos de alegria. A poesia é mais do que uma combinação de palavras, é a única combinação de sentidos.SALVE A POESIA
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
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