Recordo ainda... e nada mais me importa...
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta...
Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança...
Estrada afora após segui... Mas, aí,
Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que aqui vai:
Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino... acreditai!...
Que envelheceu, um dia, de repente!...
Mario Quintana
Este Blog é dedicado aos amantes das artes, sobretudo da arte poética. Aos amantes de todas as formas de poesia, que encontram nas letras o consolo para os momentos de aflição e comemoração para os momentos de alegria. A poesia é mais do que uma combinação de palavras, é a única combinação de sentidos.SALVE A POESIA
segunda-feira, 13 de abril de 2009
RECORDO AINDA
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário